quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

TRABALHO ESCRITO REFERENTE À DISCIPLINA DE LITERATURA PORTUGUÊSA I DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE LETRAS

ALBERTO CHISSINGUI SARA SILVA[1]

TRABALHO ESCRITO REFERENTE À DISCIPLINA DE LITERATURA PORTUGUÊSA I DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014.



Resposta das cinco (5) questões elaboradas para fim avaliativo da disciplina de Literatura Portuguesa I ministrada pela professora Doutora Rosana Zaneletto.






CAMPO GRANDE – MS
JUNHO/2014
1 – O cortesão apresenta-se a Lediça a pretexto em forma de galanteios porque a mesma se encontrava sozinha na oficina. Primeiramente, ela lhe confunde como um ladrão e lhe responde como um simples amigo e, posteriormente fica encantada com os grandes elogios do Cortesão. A fala que se reconhece a crença religiosa do Cortesão é quando ele diz: “Senhora Sam cortesão e da linagem de Eneas e por vossa inclinação folgara de ser de Abrão o sangue de minhas veas”...
2 - O texto tem ressonâncias no presente de Gil Vicente, que busca formar um panorama de sua terra, apreendendo a totalidade de suas raízes culturais.
"Todo o Mundo" era um rico mercador, e "Ninguém", um homem pobre. Belzebu e Dinato tecem comentários espirituosos, fazem trocadilhos, procurando evidenciar temas ligados à verdade, à cobiça, à vaidade, à virtude e à honra dos homens.
Entra Todo o Mundo, rico mercador, e faz que anda buscando alguma cousa que perdeu; e logo após, um homem, vestido como pobre. Este se chama Ninguém e diz:


Ninguém: Que andas tu aí buscando?

Todo o Mundo: Mil cousas ando a buscar:

                         delas não posso achar,

                         porém ando porfiando

                         por quão bom é porfiar.


Ninguém: Como hás nome, cavaleiro?


Todo o Mundo: Eu hei nome Todo o Mundo

                         e meu tempo todo inteiro

                         sempre é buscar dinheiro

                         e sempre nisto me fundo.
Ninguém: Eu hei nome Ninguém,
                e busco a consciência.
3.Da união entre a ninfa Lisibea e o Sol nasce Lusitânia, que herda abeleza materna. Lusitânia desperta em Portugal, um caçador grego, profundo interesse. A ninfa sente ciúmes da filha,morre, e é enterrada no local onde se veio a edificar a cidade de Lisboa. Assistese posteriormente ao casamento dePortugal com a princesa Lusitânia. 
4.Dinato e Berzebu, encarregam de relatar a Lúcifer tudo o que se passa, escutam o diálogo entre Todo o Mundo eNinguém. Berzebu conclui com a célebre frase "Todo o Mundo é mentiroso e Ninguém diz a verdade.". O autor deu o nome de Todo o Mundo e Ninguém às suas personagens principais desta cena. Pretendeu com isso fazer humor, caracterizando o rico mercador, cheio de ganância, vaidade, petulância, como se ele representasse a maioria das pessoas na terra (todo o mundo). E atribuindo ao pobre, virtuoso, modesto, o nome de Ninguém, para demonstrar que praticamente ninguém é assim no mundo.
5 – Sim, pode se afirmar. A encenação que podemos ver a partir dos personagens que constituem a peça é obvio que tem um caráter de teatro no teatro.




[1] Acadêmico africano de nacionalidade angolana do 7º semestre do curso de Letras em habilitações Português e Espanhol.

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