quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

RELATÓRIO DE LÍNGUA ESPANHOLA III

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE LETRAS

ALBERTO CHISSINGUI SARA SILVA

RELATÓRIO FINAL DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO III DE  LÍNGUA ESPANHOLA




Relatório final elaborado para fim avaliativo da disciplina de Estágio Obrigatório III de Língua Espanhola sob a orientação da Professora Iromar Maria Vilela.







CAMPO GRANDE – MS
JUNHO/2014
                                                                                                      



AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradeço a Deus todo poderoso que tem me cuidado dia e noite e me proporcionando saúde, força de vontade para superar os obstáculos. Em seguida, os meus votos de agradecimentos vão à direção da escola E.E. Padre José Scampino que disponibilizou um espaço afim de que realizasse minhas atividades estagiarias.
Agradeço em particular o Diretor pela sua generosidade, e o Professor da disciplina de Língua Espanhola Rafael Duarte Chimenes Junior que me acompanhou desde o primeiro contato que tive com a sala, nas observações das aulas, pela paciência e flexibilidade ao ceder-me a sala de aula para poder observar suas aulas e também me disponibilizar momento para fazer a com - participação nas suas atividades e a regência.
Agradeço à professora Iromar Maria Vilela, por lhe ter como minha orientadora do estágio nessa disciplina e pelo acompanhamento e eficiência durante o período todo e, finalmente os meus agradecimentos vão para os meus filhos junto a minha esposa que têm me dado minha força para que consiga terminar o curso e voltar pra lá (Angola) e ficar ao lado deles. São dirigidos também meus agradecimentos aos meus colegas aqueles que, direta ou indiretamente, deram-me apoio moral para que esse fato se concretizasse.





SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO..................................................................................................4
            1.1. Fundamentação Teórica...................................................................6
           1.2. Desenvolvimento….…………..….…………....…..……...……….........8
           1.3  Objetivo..............................................................................................8
          1.4  Justificativa/Caracterização............................…………..……………..9
2. REGÊNCIA....................................................................................................10
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................11
4. REFERÊNCIAS ............................................................................................12
5. ANEXOS........................................................................................................13















1 – Introdução
 Este relatório compõe todas as atividades finais desenvolvidas na disciplina de Estágio Obrigatório IIi em Língua Espanhola do 7º semestre do curso de Letras, em habilitação Português/Espanhol da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus UFMS de Campo Grande/MS.
O Estágio Obrigatório constitui um momento importante na vida de um estudante que almeja dedicar-se profissionalmente na área da sua formação. Esse é o momento que permite pôr em prática o conhecimento adquirido ao longo da formação. É um período de avaliação pessoal, de prática e de aprendizagem. O estágio prepara o acadêmico para uma vida profissional e, exige comprometimento e responsabilidade. Por meio dele, adquirimos experiências que nos capacita e conscientiza o que ensinar e, para que ensinar.
As atividades realizadas na disciplina Estágio Obrigatório III de Língua Espanhola que compreenderam o período de 23 de Março de 2014 até no dia 14 de junho do mesmo ano. Tais atividades foram desenvolvidas na Escola Estadual Padre José Scampini, sob supervisão do professor Rafael Duarte Chimenes Junior e na Orientação da professora Iromar Maria Vilela. o período das observações que foram feitas 1º e 2º Ano. Percebi logo de inicio que os alunos têm bastantes dificuldades com a Língua Espanhola, sobretudo, na ária da gramática e na própria oralidade. No dia 24 de Março, observei no 2º E , onde o professor passou apenas exercícios do conteúdo que havia dado na aula passada sobre os substantivos e, os alunos participaram ativamente até porque me pareceu que eles já tinham o domínio do conteúdo.
No mesmo dia observei ainda no 1º Ano L e a professora já diferente, aplicou o tema: Continuação dos exercícios sobre os artigos. No dia 16 de Abril observei no 2º E na disciplina de Espanhol já com o professor e sala escolhida, onde o professor aplicou duas aulas seguidas e falou sobre “Los Comparativos” e constatei que os alunos têm muitas dificuldades na oralidade e também na escrita porque o professor fala três línguas estrangeiras e ao mesmo tempo é professor de inglês e espanhol e ainda dá aulas de Língua portuguesa e matemática e, mesmo não confundir o conteúdo, os alunos acabavam por se perder.
 Ainda no mesmo dia, observei também no 2º Ano E, na disciplina de matemática ministrada pelo mesmo professor da língua espanhola e aplicou o conteúdo sobre as “Expressões com números irracionais”. Nessa aula, notei que a participação foi mais ativa talvez por ser uma matéria que não exige a oralidade mas sim atenção para entender. No dia 23 de Abril Observei no 2º E e, o professor um texto que abordava questões sobre a copa e o Bullying nas escola e, notei que os alunos gostam de abordar temáticas desse gênero e conseguiram construir pequenos textos com uma coesão e coerência textual super tranquilo. No dia 24 de Abril na mesma sala, o professor aplicou exercícios de avaliação sobre Los comparativos e, apenas pediu para que o ajudasse a recolher e corrigir no quadro. No dia 7 de Maio, o professor deu uma nova aula que falava sobre Biografia e Los comparativos e pediu para acompanhar os alunos na sala de informática e ajudá-los a fazer pesquisa de algumas figuras brasileiras e compará-los com outras personagens estrangeiras.
1.1.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
      Quando se pensa em uma língua estrangeira, chega-se a conclusão de que ela não é isolada, mas faz parte de uma cultura, de um povo. Assim o espanhol deve ser pensado em sala de aula, como um objeto multifacetado. A língua hispano-americana
                                                             
ganha um novo lugar e um novo estatuto a partir da assinatura do Tratado do Mercosul, passa a ocupar novos e mais amplos espaços, torna-se objeto de atenções, preocupações e projeções quanto ao seu alcance, seu êxito e às suas consequências, por parte de vários segmentos da sociedade, seja no âmbito dos negócios, no âmbito educativo, acadêmico, político, e no discurso da imprensa, que ora se mostra favorável, ora contrária, ora reticente, mas raramente indiferente a essa nova situação. (LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS, 2006, p. 128).

Dessa forma, não se pode estudar a língua estrangeira, em especial espanhol, apenas como meio de comunicação, mas, também, como meio cultural, político e social, isto é, um novo horizonte que os alunos tomam conhecimento, uma vez que não se aprende uma língua imanente, esta vem com sua história, cultura e tradição. De fato,
o aprendizado de uma língua estrangeira concorre para o desenvolvimento social do educando que se dá através do contato com a língua e cultura estrangeiras, o que amplia sua visão de cidadania, os valores culturais de seu país e de sua própria língua. É através da comparação das culturas e línguas envolvidas que o educando percebe, e eventualmente muda, sua concepção de mundo. (SILVA, s/d, s/p)

            Sabe-se que uma língua é heterogênea por excelência, nesse sentido, não há como ensinar o espanhol e todas as suas variedades, visto que há distinções entre o peninsular e o latino-americano,

O fundamental, portanto, em que pese a impossibilidade de abarcar toda a riqueza linguística e cultural do idioma, é que, a partir do contato com algumas das suas variedades, sejam elas de natureza regional, social, cultural ou mesmo de gêneros, leve-se o estudante a entender a heterogeneidade que marca todas as culturas, povos, línguas e linguagens. (LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS, 2006, p. 137)
     
Enfim, para o ensino de uma língua estrangeira há de se considerar as características do meio social da escola, pois como ensinar essa outra cultura contida na língua, assim, muito se pensa na questão da motivação para a aquisição de um novo código linguístico. Para tanto, o professor deve estar muito atento aos alunos, ao comportamento deles nas aulas, porque a partir disso o educador pode traçar uma nova didática ou continuar com a mesma, se estiver dando certo. Frente ao exposto,
La generación tantos de motivos de aprendizaje, como de objetivos, necesidades y expectativas que giran en torno a las motivaciones lingüísticas son, en consecuencia, esencialmente distintos, hasta el punto de que en una situación de aprendizaje de segunda lengua, el nuevo código linguístico puede alterar las bases identitarias del individuo (BERGILLOS, s/d, p. 313).

2. DESENVOLVIMENTO
Uma das maiores razões de colocar em ação os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), consiste no âmbito de trabalhar com métodos e técnicas no crescimento da qualidade do ensino da educação brasileira.
A elaboração do documento não oferece apenas o produto de simples reflexão acerca do ensino, mas vai muito além do que se imaginam como nas relações sociais, culturais, materiais, em fim. Vejamos na citação abaixo uns dos objetivos fundamentais dos PCNs no ensino fundamental. 
Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País.
Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.[1]


Isso mostra que um professor de Língua Espanhola deve levar em consideração contexto situacional dos alunos e entender as diferentes relações culturais a fim de facilitar o processo de instrução. Por outro lado, a competência e o desempenho do professor na língua em questão determinam a aprendizagem de seus educando. Ao aprendiz é de fundamental importância entender as diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia. Trabalhar nas suas aulas com múltiplos recursos didáticos – pedagógicos para estimular uma aprendizagem melhor.
2.1 OBJETIVO
O objetivo do Estágio Obrigatório III em Língua Espanhola foi de estabelecer relações entre as abordagens teóricas acerca do ensino de Língua Portuguesa e a prática de ensino proporcionando assim, uma análise reflexiva da realidade escolar.
2.2 JUSTIFICATIVA/CARACTERIZAÇÃO
Durante o período do estágio, é dada ao acadêmico a oportunidade de estabelecer um casamento com a escola, que lhe oferece o entendimento de maneira satisfatória, tanto no seu funcionamento, quanto nos trabalhos administrativos da escola, ou seja, com alunos, professores e funcionários em geral. Digamos que é um período muito curto para absorver conhecimento.
A sala dos professores é média e mais ou menos estruturada, nela possui uma geladeira, dois armários, uma mesa de reunião, 14 cadeiras, um quadro para avisos, dois computadores, duas mesas para computadores, um arquivo de aço, um bebedouro, um mapa.
A cozinha da escola é bem grande e com um equipamento extremamente moderno, possui um fogão industrial de seis bocas, um fogão comum de duas bocas, três freezers horizontais, uma mesa, quatro panelas, um caldeirão grande, quatro panelas de pressão, um liquidificador industrial, um liquidificador comum, quatro garrafas térmicas, quatrocentos pratos plásticos e cinquenta pratos de louça, quinhentas e cinquenta colheres, quarenta garfos, trinta e seis facas e quinhentas canecas.
A escola possui dois banheiros mais ou menos organizados, sendo um para os alunos divididos em, um para as meninas e um para os rapazes e um para os professores. A secretária é bem estruturada e possui dois computadores, 10 mesas ocupados com alguns bens da escola, uma impressora, um bebedouro, três ventiladores, um relógio, vários armários e um extintor.
A biblioteca é mais ou menos grande que corresponde com o espaçamento da escola, tem dois computadores, três prateleiras para os livros didáticos da escola, quatro ventiladores, quatro armários, um relógio, duas mesas grandes de apoio para os alunos.
O pátio e a ária verde da escola é tão grande com flores, jardim, um bebedouro industrial bem organizado, um lavatório bem artilhado que cabe mais de dez alunos de cada vez, uma ária para o estacionamento tanto de carros quanto de motos, um anfiteatro para vários fins, um pátio para palestras e outras finalidades.
A sala de informática é bem grande com ar e 12 computadores, 9 funcionando em condições e 3 danificados, 14 mesas para computadores, 24 cadeiras, um armário de aço, um relógio, dois armários, uma impressora, um quadro e um extintor. Os recursos didáticos – pedagógicos que a escola possui são: data show, telas, rádios, TV, computadores, dicionários, e outros.
2. FASE DE REGÊNCIA (13/05 E 14/05/2014)
Foi uma fase um pouco dura porque os alunos tiveram experiência de dois professores diferentes. O conteúdo que me foi dado para a regência foi Artículos Definidos y Indefinidos. Constatei essa etapa muito dura porque notei que os alunos na sua maioria não têm o donimio de gramática e, é óbvio que para tratar desse tema exige um donimo total de gramática e também conhecer a língua española como tal.
Durante as fases anteriores do estágio, constatou-se que o professor trabalha muito mais com a oralidade em Português que a própria Língua Espanhola . O plano da regência foi elaborado metodologicamente da seguinte forma:
           PRIMEIRA AULA:16/06/2014
A aula foi iniciada com os cumprimentos, e foi apresentado o conteúdo que foi explicado na aula do dia e aqui foi da segunda aula que é “Artículos Definidos y Indefinidos”. Em seguida, foi distribuído uma folha para cada aluno contendo a tirinha de Malfada e a de Gaturro (Ver anexo 01), e por meio dessas tirinhas, os alunos fizeram uma leitura individual e silenciosa e posteriormente em voz alta. Seguindo, o professor fez a leitura do mesmo texto com o intuito de despertar a atenção dos alunos das dificuldades que eles obtiveram durante a leitura. Em seguida, o professor fez algumas perguntas a respeito da tirinha, e pediu para que os alunos escolhessem palavras de difícil entendimento. O professor seguiu explicando detalhadamente o que artículos definidos y indefinidos por meio de um conteúdo elaborado por ele (ver anexo 2) e também fez algumas perguntas pra eles, testando o desempenho dos mesmos em sala de aula.
       SEGUNDA AULA: 16/06/2014
O professor deu continuidade a respeito do tema, explicou a turma que nesta darão continuidade do mesmo assunto por meio das folhas dadas na aula anterior. Deixou bem claro o uso de todos Artículos em contextos reais de uso. Em seguida, distribuiu um texto intitulado “LA PRINCESA ANA” onde pediu para que os alunos fizessem a leitura do mesmo e que elencassem as palavras de difícil compreensão. Ainda com o mesmo texto, fez algumas questões onde explorou detalhadamente o uso dos artículos definidos y indefinidos que estavam presentes no texto.
   TERCEIRA AULA: 118/05/2014
O professor fez uma breve e rápida revisão sobre todo conteúdo estudado, ou seja, visto nas duas aulas anteriores e entregou para cada aluno uma folha onde tinha um texto de “FELIZ CUMPLEAÑO” (ver anexo 04) para que eles completassem os espaços vazios e, explicou o sentido do mesmo.
QUARTA AULA: 18/06/2014
Nessa aula, o professor fez uma pequena explicação sobre o conteúdo e passou uma atividade avaliativa sobre todo o conteúdo visto nas três aulas.É apenas uma maneira de fazer com que eles coloquem no papel tudo aquilo que sabem sobre o estudo. Exercita a memória e a ortografia. O professor estagiário conversou com o professor da sala para saber quanto vai valer a atividade avaliativa na nota final deles para que eles não façam apenas por fazer.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Digamos que o Estágio Obrigatório traça caminho para atingir o profissionalismo. É o momento de treinamento e chamar responsabilidade dos nossos atos como pessoas e como iniciantes de uma carreira profissional transformando teoria em prática. Assim sendo, tendo dado estes três grandes passos de observação, co-participação e da Regência, me considero já alguém capaz de poder ajudar o país na formação de novos quadros que possam vir dignificar o nome do mesmo.


4. REFERÊNCIAS
B823p Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.p, 69.
- Gramática Contrastiva del español para brasileños – FERNÁNDEZ, Gretel Eres/ MORENO, Concha. Editora SGEL, 2007.

- TIRINHA GATURRO Disponível em: <https://www.facebook.com/gaturronik/photos/a.335113806303.150471.333723386303/10151995551
546304/?type=1&theater> Acesso em: 25 maio. 2014.

 - TIRINHA DA MAFALDA. Disponível em: <https://www.facebook.com/photo.php?fbid=437807313000995&set=a.300726240042437.70866.1409
87089349687&type=1&theater> Acesso em: 26 maio. 2014.









5. ANEXOS

1. Registro de Identificação do acadêmico estagiário e do campo de estágio.
2. Informação sobre a Turma e a Escola.
3. Registro de atividades de Observação e Entrevista.
4. Registro de atividades de Interação.
5. Registro de atividades de Orientação/Supervisão.
6. Plano de atividades do Estágio.
7. Autorização da Escola para realização do estágio.
8. Autorização da COE para início de Estágio Obrigatório
9. Horário da Regência.
10. Plano de aula da Regência.
11. Registro de atividade da Regência.
12. Avaliação Parcial e Avaliação Final do Professor Supervisor.




[1]B823p Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.p, 69.

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